A prevenção e o diagnóstico precoce da
obesidade são importantes aspectos para a promoção da saúde e redução de
morbimortalidade, não só por ser um fator de risco importante para outras doenças,
mas também por interferir na duração e qualidade de vida, e ainda ter implicações
diretas na aceitação social dos indivíduos quando excluídos da estética
difundida pela sociedade contemporânea.
A globalização, o consumismo, a necessidade de
prazeres rápidos e respostas imediatas contribuem para o aparecimento da obesidade
como uma questão social. A obesidade envolve uma complexa relação entre
corpo-saúde-alimento e sociedade, uma vez que os grupos têm diferentes inserções
sociais e concepções diversas sobre estes temas, que variam com a história.(BRASIL,
2006)
Na última quarta-feira, 04
de julho, durante o tradicional almoço de confraternização mensal realizado na
Unidade Básica do Amarante, as estagiárias do Curso de Nutrição da UFRN
apresentaram os resultados de pesquisa realizada por elas sobre o Perfil dos Funcionários
da Unidade.
A pesquisa mostrou um alto
índice de sobrepeso e obesidade, e apenas 24% dos entrevistados apresentaram
IMC dentro do limite de normalidade (18
a 24,9). 76% dos entrevistados apresentam excesso de peso, sendo que 36% destes
já apresentam obesidade. 24% tem também alguma co-morbidade e apenas 28% das
pessoas relataram praticar atividade física regular.
Quando aplicado o inquérito
sobre alimentação, observou-se pouca ingestão diária de líquidos, frutas e
verduras, além de grande parte “pular” refeições.
Diante desses resultados, podemos concluir que o
grande “vilão” da obesidade é o erro alimentar e a falta de atividade física.
Mudanças simples nos hábitos de vida são fundamentais para a redução da
obesidade, reduzindo assim o risco de outras co-morbidades, como hipertensão arterial,
diabetes mellitus, entre outras.
As estagiárias Kheyt Fernandes e Noelle Fernandes, responsáveis pela pesquisa.
Que tal, a partir de agora, começar sempre a refeição com uma bonita salada?
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